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Sobre se permirtir

  • Thaiane Dutra
  • 16 de jan. de 2016
  • 2 min de leitura

Dia desses ouvi de uma amiga sobre um paquera "Perdi o tesão, comecei a pensar demais sobre como a gente daria errado no futuro..." e não pude deixar de pensar que estava diante de mais um caso de "armadilha do para sempre".


Para sempre é uma frasezinha boba, que inventaram para aprisionar a gente no tal mundo perfeito do eterno, só não nos avisaram como faz para chegar lá e que caminho é esse, se é asfalto ou pedregulhos.

Eu acredito que inventaram o futuro como uma armadilha gigante para nos fazer esquecer dos pedacinhos de prazer do nosso presente. E não, não falo só de amores, mas dos sabores e momentos que a vida de agora nos proporciona.

Quantas vezes nos privamos de viver momentos que estavam ao nosso alcance por sabermos que lá na frente não ia "dar certo".

A gente não come o fondue quentinho do inverno pensando na celulite à mostra no verão, não tenta aquele emprego que pintou porque "não vou dar conta dele quando tiver filhos", não adoto um cachorro/gato pois não tenho com quem deixá-lo, não vou sair com tal pessoa pois é muito claro que não daremos certo. Claro, ninguém vive sem pensar no amanhã, a gente trabalha para isso, estuda, faz poupança. Mas, será que tudo tem que ser pautado pelo futuro?

É que às vezes o futuro é tão longe e tão incerto... Por que vamos deixar de viver os prazeres certos do agora, apenas pela possibilidade (não certeza) de dissabores futuros?

E, veja bem, que medo é esse que a gente tem de "não dar certo"? Será mesmo que não deu certo? Ou será que deu certo pelo tempo que era para durar?

Se tem algo que aprendi nessa vida é que às vezes a gente tem que tomar uns atalhos tortuosos, arranhar a lataria para voltar ao caminho certo. O que não pode é ficar com medo de viver, de experimentar e de ter experiências boas e ruins.

E como diria minha avó, não há nada na vida que não se ajeite com cola, sabão e lágrimas.

 
 
 

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