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A dor do outro

  • Thaiane Dutra
  • 21 de dez. de 2015
  • 2 min de leitura

a dor do outro

Eu tenho uma frase que é quase lema de vida "eu não quero ser o objeto responsável pelo sofrimento alheio". É isso mesmo, todas as vezes que vou tomar uma decisão, falar algo, eu penso "vou causar mal a alguém?". E não falo daquela dor inevitável, como o "não" de pai e mãe, ou a "verdade" contada a uma amiga. O lema é evitar a dor evitável. E isso é muito difícil, dói...

Dói não responder de pronto, dói não apontar o dedo, porque o nosso instinto mais cruel é não pensar no outro. Não, não é que o mundo anda perdido, mas talvez a gente tenha começado a pensar um pouco mais sobre nossas ações. É o trabalho da consciência pessoal, de formiguinha, de pensar "não, desta vez não!". Isso! Se cada um pudesse entender o sentido de empatia e praticasse um pouco mais.

É que a gente se acostumou a criticar, a falar, a agir sem dó. É um mundo onde elogios são artigos raros, mas críticas, a quem quer que seja, de qualquer idade, por qualquer motivo - principalmente motivos que não nos dizem respeito! - elas são feitas aos montes, porque é engraçado, porque é cômodo.

A gente peca, peca o pecado da língua - ou, na era digital, dos dedos. A nossa liberdade e prazer (mesmo que o prazer do sofrimento alheio!) estão acima de coisas como pensar antes de agir,falar.

Quantos elogios você fez hoje? Quantas criticas você fez hoje? Quantas vezes você evitou causar dor a o outro? Quantas dores causou?

E nós justificamos os nossos venenos e flechas que causam mal ao outro, justificamos porque não gostamos de alguém e por isso dizemos "só estou dando minha opinião" ou "eu respeito, MAS..." ou "eu não tenho vínculos com essa pessoa, a responsabilidade não é minha". E são discursos muito coerentes a ouvidos pouco atentos, até que: a vítima da falta de empatia somos nós.

Você não precisa sentir a dor do outro, passar pelo que o outro passou, mas se todo dia, um pouquinho, causássemos menos dores, tivéssemos mais empatia. Ah! Talvez teríamos menos lágrimas do outro (e nossas), menos dores, estaríamos menos perdidos!

 
 
 

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