TERRIBLE TWOS - Terríveis dois anos
- Carol AB
- 18 de dez. de 2015
- 2 min de leitura
Boa tarde!
Após sofrer muito com o famoso Terrible Twos e ver amigos sofrendo também (Alô Carol Figueira!), resolvi falar um pouco sobre isso. Há algum tempo faço pesquisas a respeito dessa fase da criança, afinal tenho um filho de 8 anos que passou por isso, mas quanto mais eu leio, mais eu vejo que não existe receita para melhorar esse período. Há que se analisar individualmente cada criança e tentar fazer o que for melhor para todos. Vou começar explicando o que é Terrible Twos e após vou listar algumas coisas que funcionaram comigo e meus meninos.

TERRIBLE TWOS é a fase em que a criança passa a se perceber como indivíduo, gerando uma grande necessidade de fazer escolhas e tomar decisões sozinho, acarretando um comportamento negativo às solicitações dos pais. Porém, ao mesmo tempo em que ela sente essas necessidades, entra em conflito consigo mesma, pois é muito jovem e não tem maturidade.
Como identificar se meu filho está passando por essa fase?
A criança diz não para tudo, resiste em seguir qualquer orientação, bate, debate-se, chora e parece fazer sempre o contrário do que lhe é solicitado. Essa fase ocorre a partir de 1 ano e meio e vai até os 3 anos, mas não é uma regra, algumas crianças demonstram mais essas características do que outras.
Como passar por essa fase da melhor forma?
MUITA PACIÊNCIA. MUITA. MUITA. MUITA. É necessário primeiramente entender que a criança não age assim para desagradar os pais. É um período de muita confusão na cabecinha deles.
Descarte qualquer atitude agressiva para disciplinar a criança. Eu sei que é muito difícil, por exemplo, fingir que não está acontecendo nada quando a criança se joga no chão e começa a gritar ao ouvir um “não” dentro da loja de brinquedos. Acredite, o melhor a fazer é sair dali em silêncio e depois conversar de maneira firme com a criança, explicando o porquê da sua atitude, longe dos olhos acusadores das outras pessoas. Lembre-se de se abaixar até a altura da criança, olhar nos olhos dela e falar diretamente o que lhe desagradou – isso faz toda a diferença.
Quando a criança passa a se comportar agressivamente ao ser contrariada, é importante demonstrar que aquela atitude é inaceitável. Explique que se aquilo voltar a acontecer haverá consequências. Não esqueça de cumprir suas promessas. Seja recompensa ou castigo, CUMPRA. A criança deve entender que há seriedade no que você fala. Caso contrário, vai repetir o comportamento sabendo que sua palavra não vai se concretizar.
Agora a dica mais importante: aprenda a restringir as opções da criança. Por exemplo, ao oferecer uma fruta, pergunte “você quer maçã ou banana?”, em vez de “qual fruta você quer?”. Eles se sentirão independentes e ao mesmo tempo todo os stress que uma decisão comum causaria nessa fase complicada será evitado.
Por mais difícil que seja, essa fase PASSA. Pense nela como um período que a criança está construindo sua personalidade e tem como referência os pais. Explique, negocie, respire fundo quantas vezes forem necessárias. Quando achar que não está aguentando, se afaste, peça ajuda. Vai passar, eu garanto.
Beijos,
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